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Mostrando postagens de maio, 2015

EU TE AMO EM NORUEGUÊS

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Tenho uma reivindicação: precisamos de uma nova palavra para substituir “amor”. AMOR. Quatro letras: duas vogais perfeitamente cruzadas por duas consoantes. Não! Não! Não! Não sei quando a vocês, mas eu não consigo amar em apenas quatro letras. É impossível, o amor nem é tão curto, nem tão simples assim. Por isso, a partir de hoje, eu só vou amar em norueguês: Kjærlighet. Sim! Desculpem-me os nacionalistas, mas parece que só mesmo os noruegueses sabem o quanto é complicado amar. Para a literatura, o amor é um fogo... Não um fogo qualquer, mas de um tipo que arde sem se ver. Para o cinema, ele é mais simples, é apenas “nunca ter de pedir perdão”. Para a vida real, nossa... Ele é puramente indefinível. Dizem que ele é único, ímpar, que só acontece uma vez e é para sempre. Mas o que seria dos divorciados se o “para sempre” fosse duradouro? O amor pode até ser eterno, todavia, sem dúvida, ele é malandro, bandoleiro e muito bandido. Há homens que amam somente a esposa... Mas há aq