Postagens

Mostrando postagens de maio, 2012

A crônica do amor platônico ou A mais complicada matemática

Imagem
Clique aqui!!!  para ver o vídeo Ô coisinha complicada é esse tal amor. Você já pensou em quantas pessoas existem na sua rua ou no seu bairro? Centenas, certo? Pense então na cidade em que você vive, deve haver milhões de pessoas mais ou menos iguais a você. Se pensarmos no país, serão centenas de milhões; e no mundo, então, nem se fala!, são não sei quantos bilhões. Imagine que nessa infinidade de pessoas que existem, você escolheu ‘uma’ para amar. Agora vamos passar pela cabeça a remota possibilidade de que mesmo existindo esse oceano de pessoas, ocorreu a conjunção cósmica perfeita que fez o ser que você ama te amar de volta. Matematicamente parece ser um resultado bem improvável pensando nesses bilhões corpos que passeiam pelo mundo. Eu creio que é por isso que tem tanta gente sofrendo de amor (escrevo este texto porque sofro por um!), pois é uma sorte danada você amar exatamente a pessoa que te ama. Se você é um dos felizardos dessa loteria mais difícil que a MegaSena:

porque eu te amei...

Imagem
Eu não te amei pelo teu andar de pássaro, nem pelos teus gestos raros, nem pelo teu hálito de Halls preto, nem pelos teus olhos, que piscavam em tempos diferentes. Primeiro um, depois o outro. Não te amei pelos filmes que vimos juntos, nem pelos textos que leste pra mim. Meu amor por ti, não transitava pelas tuas mãos que alisavam meus cabelos, nem pelo sonho de nos mudarmos daqui. Não tinha a ver com os presentes dados... Sempre errados: ou frouxos demais, ou apertados demais.  Mas não importava, pois tuas digitais na embalagem eram mais extraordinárias do que o tamanho certo da roupa. De fato, eu quase te amei pelo vento... Que balançava o meu lençol quando, de madrugada, te levantavas da cama e ias embora... Abrindo a porta e deixando formar uma corrente de ar no quarto. Não te amei pelos teus atrasos, nem pelo teu gosto musical. Não te amei pelo teu beijo, nem pelo teu corpo longo e perfeito, cheio de estrias de quem cresceu demais. Não te amei pela bagu