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Mostrando postagens de abril, 2010

Meus Poderes

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Me explica esse teu amor Me faça entender tua dor Qual motivo terá sido? De onde o turbilhão terá surgido? Do meu punho quebrado Do meu jeitão de veado Esse meu clima de final de tarde Esse meu peito que arde Meu complexo de pavão Minha pluma, minha mão Meu olhar, por lápis recortado Meu lábio grosso: rachado! Meu tão arredondado tronco Minha forma de roubar e marcar ponto Minha promiscuidade Ou minha ambigüidade? Minhas estratégias de fel Meu cheiro agudo de mel Minha inteligência, minha intransigência Minha eterna adolescência Meus poemas à Bruna Lombardi Meu sexo que teima... E parte! Foram meus pretextos, meus contextos Os heróis que habitam meus textos Foram meus olhos opacos, tão pretos Meus tão escondidos amuletos Meus incomunicáveis segredos Ou foram os anéis que não povoam meus dedos? Meu andar de sabiá Minha eterna maneira de ludibriar Meu rosto anguloso, quadrado Minha sutil agonia quando o giz risca o quadro Meu abraço, meu

ÚTERO – Fragmentos românticos da vida feminina

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Em agosto de 2007, sem grandes ambições e montado com custo quase zero, estreou o primeiro espetáculo do dramaturgo paraense Saulo Sisnando. “Útero – Fragmentos românticos da vida feminina” foi um sucesso estrondoso e inesperado. Diariamente filas espectadores formavam-se em frente ao teatro “Espaço Cuíra” , em busca de um ingresso para o espetáculo, que levava para o palco, sem mitos ou tabus, o universo feminino das mulheres de Belém. Embora tenha ficado apenas um mês em cartaz, “Útero – Fragmentos românticos da vida feminina” deu credibilidade ao novo dramaturgo, que, aproveitando o sucesso da peça, não deixou a peteca cair e produziu outros espetáculos de sucesso como “popPORN – Sete vidas e infinitas possibilidades de corações partidos” , “Cartas para ninguém” e “Quatro versus Cadáver” , modificando a atual cena paraense e levando multidões aos teatros, provando que espetáculos teatrais podem ser muito divertidos. Rapidamente, o humor simples e os personagens facilmente r