AMOR VAMPIRO

 


Amor Vampiro, quando entras pela porta da frente,

Sinto como se trouxesses o sol de presente,

Deixando meu sangue violento, feliz e quente,

Salvando meu espírito. Eu: homem doente!

 

Quando chegas alegre com teu sorriso diferente

E relatas tuas histórias, labirinto de portas indecente,

Acendes a chama mágica que, há tempos, brilhava distante,

O ardil capaz de cessar a treva e me tornar, de novo, gente.

 

És a vida em plenitude, o beijo do amante

No conflito do amor, tu és morte e nascente,

És o que não vejo, mas me contas: o horizonte

 

Trazes, do sol, para mim, o aspecto mais brilhante

Por isso, um segundo sem ti, é dia, não instante

Eu te amo, amor vampiro, e és eterno... simplesmente.


SAULO SISNANDO

26.12.22

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